quinta-feira, 3 de julho de 2008

Fluminense e a derrota




Sei, como torcedor, a tristeza que é perder uma final de campeonato. Da magnitude da Libertadores da América, inclusive. Até mais que isso. Nos pênaltis, então, é muito doloroso. Mas, ao contrário dos tricolores cariocas, eu e a imensa massa gremista conhecemos a glória das conquistas - da Libertadores, claro. E do Mundial.




Torci para o Fluminense. Renato Portaluppi é o maior ídolo da torcida gremista e hoje comanda o tricolor carioca do banco de reservas. Roger, lateral/zagueiro também é grande jogador, participante ativo de importantes conquistas com a camisa do tricolor dos pampas. Sempre, pois, com lugar cativo na admiração dos fãs.




Ademais, o Fluminense é um clube simpático. Tricolor como Grêmio, não divide as falcatruas políticas do Vasssssscão [como os cariocas dizem] dos últimos dez anos - meus mais ativos futebolística e clubísticamente falando. Tampouco ao "amor" e simpatia que populações do nordeste, do centro-oeste e inclusive de santa catarina, além dos cariocas, claro, nutrem pelo [Fla]Mengo. O Fluminense é um clube mais aristocrático, menos popular [por mais preconceituoso que isso soe] mas nem por isso pequeno. Lá passou um dos melhores jogadores do mundo, que infelizmente eu pouco vi jogar. Roberto Rivellino. Time de intelectuais e artistas - Chico Buarque e Jô Soares são seus aficcionados, tem também, para mim, uma carga "genética". Meu avô, Wolmar Motta, por menos ligações históricas que tenha, é torcedor [em segundo plano] do Flu. Tem também a questão comparativa, não chegando, o clube carioca, ao patamar do Grêmio, ficando em nível inferior na escala global do futebol.




Por tudo isso, admito que torci pelo Flu, nutrindo esperanças de ver o clube campeão da América.




Porém, algo falou mais alto. A incompetência nas cobranças de pênalti, por parte dos jogadores cariocas, foi alarmante. Conca, excelente meia argentino, Thiago Neves, o destaque, até ali, do jogo, com 3 gols e o avante Washington foram medíocres, nervosos e carimbadores em suas cobranças, acabando por premiar um goleiro, Cevallos, que, na reta final de sua carreira, aos 38 anos, alcança o topo do futebol sul-americano. Posto que quase alcançou em 1998 ao ver seu time na época o Barcelona Sporting Club, de Guayaquil [correção do atento Bruno Muñoz], derrotado pelo também carioca Vasco da Gama, com seu famoso ataque Luizão e Donizete "Pantera", auxiliados pelo talentoso Juninho Pernambucano.




Ficam os parabéns aos equatorianos, que através da Liga Deportiva Universitária - LDU conquistam seu primeiro título de Libertadores da América.

Um comentário:

BRUNO disse...

ô coelho, só uma breve ressalva, o vasscão ganhou do Barcelona de Guayaquil nao desse "deportivo de quito" se é que ele existe... hehe.

abraços B Munoz