segunda-feira, 25 de agosto de 2008

espírito olímpico ?






Finda a tão falada olimpíada de Pequim, entendo que merecem ser feitas algumas considerações.


Como diriam alguns amigos "só se fala de outro assunto". A China dominou por completo, dos óbvios cadernos esportivos até os programas do discovery channel, toda a mídia [pelo menos a que tenho acesso].


Esportivamente, cabe ressaltar a interessante constatação de que a China domina a cena esportiva contando apenas com chineses natos, ao contrário de outras nações do mundo que nacionalizam atletas ou sofrem com um constante processo de miscigenação de diferentes etnias, como os EEUU [que aliás, não fosse o aquaman Phelps teria feito fiasco maior];


Tudo, no nosso decadente ocidente, foi orientalizado por um oriente cada vez mais ocidentalizado. Onde o McDonalds foi o restaurante oficial da olimpíada e a nike e a adidas [que sempre gostou de um comunismo...vide Cuba] brigavam ferrenhamente nos adornos das vestimentas.


O fato de a China tornar-se em 15 anos a maior potência econômica do globo - eu acho que atinge tal patamar em menos tempo - atiçava redações de outros setores jornalísticos.


Note-se que o estado [deveria escrever ESTADO] chinês quando quer desapropriar uma área, rural p. ex., determina o preço que a terra vale, transforma os ex-agricultores em funcionários públicos e faz com a área o que bem entender - transforma em centro urbano para milhões de pessoas e enriquece o partido comunista.


e o direito [?] penal. A tira alhures retrata um pouco, com humor vermelho [se é que percebe-se o trocadilho] o que aquele mesmo estado faz com seus cidadãos ao raiar do século xxi.


Tenho minhas restrições ao Brasil, mas prefiro os comandos vermelhos, as milícias e o Supremo Tribunal Federal do que uma pseudo-segurança pública, uma ordem bovina nas ruas e o Supremo Partido Comunista, com o símbolo maoísta, no poder.

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