Um dos assuntos sobre o qual tive mais vontade de me manifestar era sobre a eleição de Barack Obama para o "cargo mais importante do planeta" - para usar uma expressão consagrada que não necessariamente exprime minha opinião. Mas, vá bene, aceito tal do ponto de vista formal - o cargo eletivo que põe, em tese, mais poderes nas mãos de uma mesma pessoa pode ser o que ele está ocupando.
Não vou gastar linhas e português [reformado, já] para escrever o que milhões de pessoas já fizeram. Da origem étnica e cor da pele ao rebolado nas festas de comemoração à vitória e posse muito já se escreveu.
Tenho uma boa dose de esperanças, e mantenho isso desde o início de 2008 [post de fev/08], quanto à progressos que possam advir da gestão Baraca [Veríssimo, L. F.] de governar. De menos investimento n a indústria bélica - apesar do lobby fortíssimo que deve pesar sobre o capitão da casa branca [hoje, nem tão branca assim] e a consequente desnecessidade de fomentar guerras pelo mundo para justificar a $$$$$ envolvida; até uma consciência ecológica um pouco maior - de ver que a terra é O lugar para TODOS vivermos por mais alguns milhares de anos, portanto, devendo ser preservada. Claro que não sou utópico a ponto de querer parar com a indústria - química, metalúrgica, automotiva e petrolífera, mas tem que se chegar ao denominador. Mínimo que seja.
Ao que, um passo inicial e importante foi tomado. De vários prismas - humanitário, social, geo-políticos e de palavra [promessa de campanha].
O fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba.
Haverá revisão de processos dos prisioneiros [via de regra, acusados de terrorismo, por menos que eu possa conceituar a expressão] com uma ligeira possibilidade de defesa; as relações com Cuba [Fidel elogiou Obama] podem ser retomadas; etc.
Apagará o fogo de um do verdadeiro inferno na terra.
Onde a ilegalidade e o abuso da força predominam. Onde os carcereiros, às vezes, mostram em atos - baseados numa cultura imperialista e dualista de bem e mal, onde eles imaginam servirem à luz - faces cruentas do ser humano, fazendo com que os prisioneiros sejam divertimento para "brincadeiras", tarefas ou simplesmente pela sacanagem de ver o cara SE BORRANDO de medo com cães enfurecidos rosnando contra si ou por outras formas de tortura. Mesmo psicológica.
Começou bem.